sábado, 6 de outubro de 2012



Prefeitura de Timbaúba, cuida mal do dinheiro do povo, diz pesquisa
Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro mostra que, em 2011,
 nenhuma prefeitura do Estado foi considerada gestora "de excelência" das finanças. Pior. 
Mais da metade foi considerada "crítica".

O município de Timbaúba aparece apenas na modesta 170° posição no ranking das 
cidades pernambucanas, e 5.207° no ranking nacional , veja a comparação com 
algumas cidades de Pernambuco que estão na frente do município timbaubense, 
a exemplo de Custodia e Granito que aparecem em 1° e 2° lugares respectivamente:

As prefeituras de Pernambuco não cuidam bem do dinheiro público. Levantamento da 
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), feito com base nos balanços 
orçamentários de 2010 de 5.266 cidades brasileiras, aponta uma situação alarmante. Mais
da metade (54%) dos poderes executivos municipais do Estado foram considerados “críticos” 
quanto à sua gestão fiscal. Nenhum foi classificado como sendo de “excelência”.

Apenas 8% são “bons” gestores financeiros e 38% apresentam “dificuldades” no trato 
com os reais do contribuinte. Tamanha falta de eficiência, pontua o especialista em 
desenvolvimento econômico da Firjan, Gabriel Pinto, ocorreu justamente em um ano de 
crescimentos vigorosos no País (7,5% de alta no PIB) e em Pernambuco - 9,3%, o maior salto 
no País, o que fez valer o apelido ao Estado de “locomotiva do Nordeste”. Infelizmente, os 
cofres cheios não foram bem administrados.


Confira o ranking, e Timbaúba aparece entre as piores


15º Bom Jardim
27° Buenos Aires
40° Glória do Goitá
63° Machados
69° Condado
79° Macaparana
89°Carpina
90° Limoeiro
102° São Vicente Ferrer
105° Aliança
124° Ferreiros
133° Lagoa do Carro
139° Vicência
150° Itaquitinga
153° Nazaré da Mata
154° Tracunhaém
161° Lagoa de Itaenga

170° Timbaúba


OS TRÊS PIORES CASOS

Paudalho


Comprometeu 65,34% das suas receitas com o pagamento de salários aos funcionários da 
Prefeitura da cidade da Zona da Mata. Um percentual muito acima do permitido pela Lei 
de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%. Sem contar que Obter receitas própria 
é um desafio para a cidade. A arrecadação tributária totalizou apenas R$ 1,43 milhão em
2010 - o equivalente a 3,15% das receita total, de R$ 45,3 milhões.

Itambé


A receita corrente de Itambé, Agreste, foi de R$ 32,89 milhões em 2010. Desse volume, a 
parte que cabe de tributos municipais é de apenas R$ 569,3 mil. A prefeitura não tem receita
nenhuma de capital. Ou seja, não vende bens, nem faz financiamentos. Dos poucos recursos, 
57,53% viram contracheque de funcionários públicos (R$ 18 milhões).

São Joaquim do Monte


Receita pequena (R$ 23,6 milhões), gastos elevado com pessoal (R$ 16,5 milhões ou 69,96% 
do que tem disponível), baixo investimento (R$ 865 mil). A gestão fiscal de São Joaquim do 
Monte, no Agreste do Estado, não caminha bem. O prefeito, José Lino da Silva, lamenta não 
haver emprego na cidade (a não ser os criados pela Prefeitura) e reclama que teve que assumir 
a gestão de um hospital - a Unidade Mista Castelo Branco - que atende 27 municípios vizinhos. 
Diante disso, admite que as finanças que administra vão de mal a pior.

A PREOCUPANTE SITUAÇÃO DE GOIANA


É o epicentro da nova frente de desenvolvimento de Pernambuco, que ruma para a Mata Norte, 
pois abrigará o complexo bilionário da Fiat e grande parte dos seus fornecedores, além do polo 
farmacoquímico, liderado pela Hemobrás. Se o futuro se desenha promissor - com emprego, 
renda e impostos engordando o caixa da prefeitura -, o passado de gestão do dinheiro da 
população constrange.

Em 2010, a matemática do vermelho predominou em Goiana. A prefeitura teve como receita 
total R$ 91,7 milhões. Já as despesas empenhadas somaram R$ 106,9 milhões. Um buraco de 
R$ 15,2 milhões nas contas. Pouco mais da metade do que recebeu, o poder executivo da cidade 
gastou com pessoal (50,52%), muito próximo do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade 
Fiscal (que é de 54%). E só investiu em obras e serviços para melhoria de vida de seus mais de 
75 mil habitantes R$ 3,33 milhões - 3,6% das receitas.

TIMBAÚBA EM NÚMERO compartilhou a matéria postada por Renato Melo no site
www.timbaúbaagora.com.br

Fonte: Jornal do Commercio

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