Prefeitura de Timbaúba, cuida mal do dinheiro do povo, diz pesquisa
Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro mostra que, em 2011,
nenhuma prefeitura do Estado foi considerada gestora "de excelência" das finanças. Pior.
Mais da metade foi considerada "crítica".
nenhuma prefeitura do Estado foi considerada gestora "de excelência" das finanças. Pior.
Mais da metade foi considerada "crítica".
O município de Timbaúba aparece apenas na modesta 170° posição no ranking das
cidades pernambucanas, e 5.207° no ranking nacional , veja a comparação com
algumas cidades de Pernambuco que estão na frente do município timbaubense,
a exemplo de Custodia e Granito que aparecem em 1° e 2° lugares respectivamente:
cidades pernambucanas, e 5.207° no ranking nacional , veja a comparação com
algumas cidades de Pernambuco que estão na frente do município timbaubense,
a exemplo de Custodia e Granito que aparecem em 1° e 2° lugares respectivamente:
As prefeituras de Pernambuco não cuidam bem do dinheiro público. Levantamento da
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), feito com base nos balanços
orçamentários de 2010 de 5.266 cidades brasileiras, aponta uma situação alarmante. Mais
da metade (54%) dos poderes executivos municipais do Estado foram considerados “críticos”
quanto à sua gestão fiscal. Nenhum foi classificado como sendo de “excelência”.
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), feito com base nos balanços
orçamentários de 2010 de 5.266 cidades brasileiras, aponta uma situação alarmante. Mais
da metade (54%) dos poderes executivos municipais do Estado foram considerados “críticos”
quanto à sua gestão fiscal. Nenhum foi classificado como sendo de “excelência”.
Apenas 8% são “bons” gestores financeiros e 38% apresentam “dificuldades” no trato
com os reais do contribuinte. Tamanha falta de eficiência, pontua o especialista em
desenvolvimento econômico da Firjan, Gabriel Pinto, ocorreu justamente em um ano de
crescimentos vigorosos no País (7,5% de alta no PIB) e em Pernambuco - 9,3%, o maior salto
no País, o que fez valer o apelido ao Estado de “locomotiva do Nordeste”. Infelizmente, os
cofres cheios não foram bem administrados.
com os reais do contribuinte. Tamanha falta de eficiência, pontua o especialista em
desenvolvimento econômico da Firjan, Gabriel Pinto, ocorreu justamente em um ano de
crescimentos vigorosos no País (7,5% de alta no PIB) e em Pernambuco - 9,3%, o maior salto
no País, o que fez valer o apelido ao Estado de “locomotiva do Nordeste”. Infelizmente, os
cofres cheios não foram bem administrados.
Confira o ranking, e Timbaúba aparece entre as piores
15º Bom Jardim
27° Buenos Aires
40° Glória do Goitá
63° Machados
69° Condado
79° Macaparana
89°Carpina
90° Limoeiro
102° São Vicente Ferrer
105° Aliança
124° Ferreiros
133° Lagoa do Carro
139° Vicência
150° Itaquitinga
153° Nazaré da Mata
154° Tracunhaém
161° Lagoa de Itaenga
170° Timbaúba
OS TRÊS PIORES CASOS
Paudalho
Comprometeu 65,34% das suas receitas com o pagamento de salários aos funcionários da
Prefeitura da cidade da Zona da Mata. Um percentual muito acima do permitido pela Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%. Sem contar que Obter receitas própria
é um desafio para a cidade. A arrecadação tributária totalizou apenas R$ 1,43 milhão em
2010 - o equivalente a 3,15% das receita total, de R$ 45,3 milhões.
Prefeitura da cidade da Zona da Mata. Um percentual muito acima do permitido pela Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%. Sem contar que Obter receitas própria
é um desafio para a cidade. A arrecadação tributária totalizou apenas R$ 1,43 milhão em
2010 - o equivalente a 3,15% das receita total, de R$ 45,3 milhões.
Itambé
A receita corrente de Itambé, Agreste, foi de R$ 32,89 milhões em 2010. Desse volume, a
parte que cabe de tributos municipais é de apenas R$ 569,3 mil. A prefeitura não tem receita
nenhuma de capital. Ou seja, não vende bens, nem faz financiamentos. Dos poucos recursos,
57,53% viram contracheque de funcionários públicos (R$ 18 milhões).
parte que cabe de tributos municipais é de apenas R$ 569,3 mil. A prefeitura não tem receita
nenhuma de capital. Ou seja, não vende bens, nem faz financiamentos. Dos poucos recursos,
57,53% viram contracheque de funcionários públicos (R$ 18 milhões).
São Joaquim do Monte
Receita pequena (R$ 23,6 milhões), gastos elevado com pessoal (R$ 16,5 milhões ou 69,96%
do que tem disponível), baixo investimento (R$ 865 mil). A gestão fiscal de São Joaquim do
Monte, no Agreste do Estado, não caminha bem. O prefeito, José Lino da Silva, lamenta não
haver emprego na cidade (a não ser os criados pela Prefeitura) e reclama que teve que assumir
a gestão de um hospital - a Unidade Mista Castelo Branco - que atende 27 municípios vizinhos.
Diante disso, admite que as finanças que administra vão de mal a pior.
do que tem disponível), baixo investimento (R$ 865 mil). A gestão fiscal de São Joaquim do
Monte, no Agreste do Estado, não caminha bem. O prefeito, José Lino da Silva, lamenta não
haver emprego na cidade (a não ser os criados pela Prefeitura) e reclama que teve que assumir
a gestão de um hospital - a Unidade Mista Castelo Branco - que atende 27 municípios vizinhos.
Diante disso, admite que as finanças que administra vão de mal a pior.
A PREOCUPANTE SITUAÇÃO DE GOIANA
É o epicentro da nova frente de desenvolvimento de Pernambuco, que ruma para a Mata Norte,
pois abrigará o complexo bilionário da Fiat e grande parte dos seus fornecedores, além do polo
farmacoquímico, liderado pela Hemobrás. Se o futuro se desenha promissor - com emprego,
renda e impostos engordando o caixa da prefeitura -, o passado de gestão do dinheiro da
população constrange.
pois abrigará o complexo bilionário da Fiat e grande parte dos seus fornecedores, além do polo
farmacoquímico, liderado pela Hemobrás. Se o futuro se desenha promissor - com emprego,
renda e impostos engordando o caixa da prefeitura -, o passado de gestão do dinheiro da
população constrange.
Em 2010, a matemática do vermelho predominou em Goiana. A prefeitura teve como receita
total R$ 91,7 milhões. Já as despesas empenhadas somaram R$ 106,9 milhões. Um buraco de
R$ 15,2 milhões nas contas. Pouco mais da metade do que recebeu, o poder executivo da cidade
gastou com pessoal (50,52%), muito próximo do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade
Fiscal (que é de 54%). E só investiu em obras e serviços para melhoria de vida de seus mais de
75 mil habitantes R$ 3,33 milhões - 3,6% das receitas.
TIMBAÚBA EM NÚMERO compartilhou a matéria postada por Renato Melo no site
www.timbaúbaagora.com.br
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Fonte: Jornal do Commercio
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